— Estou grávida.
As palavras ecoaram no ar, preenchendo o ambiente com um silêncio profundo.
Maia caiu no sofá, rindo entre a ironia e a frustração.
— O destino adora brincar comigo. Passei um ano tentando engravidar e não consegui. Agora, logo depois do divórcio... Olha só, engravidei..
Ela não sabia se ria ou se chorava ao ver o resultado.
Fazendo as contas, devia estar grávida há algum tempo.
Aquelas náuseas, que ela achava serem só uma crise de gastrite, na verdade já eram sinais claros da gestação.
Juliana estendeu a ela um copo com água morna.
— Então, o que vai fazer? Vai manter ou interromper?
Maia sempre foi muito à frente do seu tempo, com ideias próprias e uma personalidade única.
Se tivesse que criar um filho sozinha, Juliana sabia que ela teria coragem para isso.
E, de fato...
— Se eu não tivesse tomado aqueles remédios, com certeza eu teria. Mas, infelizmente... Azar do destino.
Maia não costumava perder tempo com lamentações.
Depois de se queixar por alguns minutos, pego