Bernadette Baskerville es la heredera de su poderosa familia que ha perdido su nobleza y se ha casado con Kendrick Godric, el próximo Duque de Devonshire, para recuperar lo perdido. Víctima de una cruel calumnia orquestada por la amante de su esposo, ha sido expulsada, humillada y forzada a firmar el divorcio. Arrojada para morir, Bernadette es salvada por Henrick Godric, hermano menor de su cruel ex esposo, y quien ha decidido protegerla desde las sombras. Sin recordar el rostro de su salvador, Bernadette se ha enfrascado en el camino de la venganza sin saber que esté la llevaría a descubrir la compasión y el amor en ese hombre prohibido para ella: El hermano de su ex que guarda un gran secreto que podría cambiarlo todo. ¿Podrá el amor verdadero superar el odio y la sed de venganza?
Leer másAcordei na madrugada com mais uma crise da minha tia, poderia ouvi-la de longe tossindo, não será a primeira vez que isso acontece, quando cheguei no quarto ela tossia muito, mas percebi um pouco de sangue no pano que ela usava para tapar a boca, arregalei os olhos e corri pro telefone, digitei o número do hospital e gritei ao telefone.
— Socorro, preciso de uma ambulância com urgência, por favor. — falo apavorada ao telefone, passei a eles todas as informações que necessitavam, não era a primeira vez que aquilo acontecia, estou exausta, os dias não têm sido nada fáceis nem para mim, nem para ela que mal consegue se levantar da cama. Minha vida não é um conto de fadas, por mais que eu tenha sido criada como uma princesa pela minha tia.Luiza vem sofrendo a dois anos com um câncer, foi uma descoberta cruel para mim e para ela que sempre fomos muito ligadas uma, a outra, desde aí tenho feito tudo por ela, minha vida passou a ser cuidar dela e estar ao seu lado.Fui criada pela minha tia e hoje moramos em Londres, todas as lembranças que tenho em mente são com a tia Luiza, hoje ela é casada com o Rick meu tio, ele desde sempre é bem simpático, mas anda enfrentando problemas com bebidas e jogatinas, mal conheço minha mãe quando era pequena ficava um ou outro final de semana com ela, ela mesma me entregou para ser criada pela minha tia e nunca reivindicou minha atenção.Luiza não é minha tia de sangue, ela é minha madrinha me batizou quando eu era pequena, meu pai, nunca ouvi ninguém falar sobre nem a tia Luiza o conhece, sou brasileira e vim morar aqui desde meus 13 anos, a tia Luiza havia recém-casado com seu agora marido, vamos dizer que ele era um homem ótimo, mas que agora não sei se é, mas, se tornou um marido distante após a descoberta da sua doença.Já estávamos a caminho do hospital quando me lembrei de ligar para o médico que cuida do seu tratamento, e para Mike, amigo dos meus tios ha um bom tempo, ele está sendo muito importante para a minha tia, por isso fiz questão de avisá-lo sobre o ocorrido, eu segurava a mão da tia que apertava minha mão tentando me passar tranquilidade, mas eu sabia que ela não estava bem.— As coisas vão se ajeitar, confie. — ela fala baixo.— Vão, sim, eu tenho fé que a senhora vai melhorar. — apertei sua mão.— Seu futuro está garantido, minha menina, nas mãos de uma pessoa responsável, você não tem idade para se virar sozinha. — A olhei confusa, não entendendo.— Não fale assim tia, você vai ficar boa.— Estou me prevenindo sobre o seu futuro, não quero que fique sozinha. — ela tossia muito e falava devagar.— Não entendo tia!— Logo você saberá querida, não quero apressar as coisas, você já é ansiosa por natureza, não quero que você fique mais nervosa do que já está, me dê um abraço. — aproximo e lhe dou um abraço carinhoso.Ao chegarmos ao hospital a encaminharam para emergência, Mike chegou no hospital com a namorada e só aí reparei que eu estava de pijamas.— Ela já deu entrada? — perguntou aflito.— Sim, ela não está bem, estou com medo. — Sentei na poltrona e finalmente desabafei o que estava sentindo, eu não conseguia imaginar no que minha vida se transformaria sem ela, me via sem esperança de nada e perdida em meus pensamentos.— Se acalme, Jéssy, vai ficar tudo bem, vou pegar informações com o médico. — Mike me abraçou tentando passar uma tranquilidade que eu não via nele, estava tão aflito quanto eu só não demonstrava.— Obrigada Mike. — ele e a namorada foram falar com o médico enquanto me via perdida em meus pensamentos, abaixei a minha cabeça, mas de relance vi o meu tio entrar pela porta, parecia em transe, ele se aproximou e tinha o odor de bebida.— Ela se foi, ela se foi, Jéssy? — ele estava assustado, pegou em meus dois ombros e me chacoalhou.— Não! Rick, ela não se foi, ela não pode ir. — ele olhou em meus olhos e me abraçou se permitindo chorar, chorei silenciosamente quando o Mike apareceu na porta.— Rick? — O Mike parecia ter visto um fantasma.— Como ela está Mike? — O meu tio abraçou o meu ombro e olhou para Mike, que pareceu não gostar da situação.— Nada bem, mas os médicos não nos deixaram vê-la, está na UTI. — A namorada do Mike não estava ao seu lado, só depois a percebi mexendo no telefone atrás dele.— Eu não posso ficar com ela? — perguntei.— Não, Jéssy, o melhor a fazer é ir para casa, eles darão notícias e amanhã podemos voltar aqui para tentar vê-la. Pode ficar lá em casa Jéssy. — Mike tentou ser gentil, mas a namorada dele logo prestou atenção na conversa e me olhou com semblante fechado.— Não precisa Mike, ela ficará em casa, vamos menina precisa descansar. — fiquei intimidada com a situação, principalmente no olhar de Mike para Rick, eu simplesmente nunca havia visto os dois daquele jeito, se bem que não presto atenção em nada mesmo. Agradeci ao Mike, mas fui com o Rick para casa, fui direto para o meu quarto, chorei baixo para não incomodá-lo, e acabei pegando no sono.Quando acordei, meu tio estava em casa para o meu estranhamento.— Bom dia, tio. — Cumprimentei, ele havia feito o café da manhã, ele tinha os olhos fundos, aparentava não ter dormido.— Bom dia, Jéssy. — disse folheando o jornal, tomei café por tomar já que não estava com fome, estava aflita por notícias da minha tia e logo fui me arrumar para ir até o hospital, quando estava me arrumando o Rick apareceu na porta do meu quarto.— Está se arrumando, vai ao hospital? — perguntou, eu estava vestindo uma blusa de frio já que o tempo estava ameno.— Sim, vou, preciso ter notícias dela, eles não ligaram?— Não, o Mike também não deu notícias, espero que ela consiga se recuperar.— Também espero, já estou de saída, assim que voltar arrumo tudo por aqui. — digo pegando minha bolsa e passando por ele.— Não se preocupe, mais tarde irei ao hospital, se tiver notícias dela me avisa.— Está bem, até mais. — Sai, desci as escadas já que não gosto de elevadores, me parece que tudo roda lá dentro, quando ia de elevador sempre estava com minha tia ao lado segurando minha mão.Peguei um táxi e fui direto para o hospital, nada iria me animar a não ser ouvir a voz dela me falando que ficaria tudo bem. Espero que minha tia nunca se vá já que não vejo minha vida sem ela, infelizmente o medo anda tomando conta de mim!Los fuegos artificiales resplandecían en lo alto. Ocho meses habían transcurrido desde aquella boda roja, como fue nombrado el día de su matrimonio con Henrick Godric, y Bernadette observaba las hermosas estelas de luz colorida en el cielo. Saludando al pueblo que la ovacionaba emocionado, Bernadette sonrió y miró a su amada tía, la Reina Berta, que junto a su madre sostenía a su pequeño hijo: El príncipe Gabriel.Sosteniéndolo en sus brazos, Bernadette y Henrick mostraron su heredero al pueblo de Inglaterra, que, sobrecogido por la emoción, celebraban el nacimiento del príncipe Gabriel.Besando los labios de su esposo, la hermosa rubia lo tomó de la mano y caminó junto a él al interior del castillo de Devonshire. Apoyada por su esposo, Bernadette regresó a su cama, la misma en la que Henrick había nacido. Hacia apenas unas horas, allí mismo había dado a luz a su amado hijo.—Realmente eres temeraria, pero ciertamente todos están felices, y Gabriel, Dios, solo míralo, es hermoso. — di
Chiara Cervantes se burlaba desde su cama en el hospital. Eduardo Cervantes había disparado casi a quema ropa para asesinar a Bernadette Baskerville, pero el entrometido de Henrick Godric se había interpuesto entre ambos recibiendo varios disparos en la espalda y cayendo frente a la nueva Reina de Inglaterra. Bernadette, ahora era televisada en vivo gritando como una loca, y Chiara sentía verdadero placer en ello.—Maldita…si yo no puedo ser feliz, entonces tu tampoco merecer serlo. — dijo Chiara regodeándose del dolor de aquella mujer a la que había odiado durante prácticamente toda su vida.Eduardo Cervantes sonrió antes de ser sometido por los guardas reales. Con lágrimas de dolor, de horror y confusión, La Reina Bernadette soltó un grito desgarrador. Frente a ella, el cuerpo de su amado esposo había caído intentando protegerla a ella. El vuelo de la paloma blanca se elevó, y Henrick, apenas respirando, miraba a su esposa a los ojos.—¡Una ambulancia! ¡Se los ruego! ¡Salven a mi es
La marcha nupcial se escuchaba, y todos los invitados en la hermosa abadía de Westminster, se sentían verdaderamente ansiosos de ver a la novia que pronto haría su espectacular aparición. La Reina Berta, esperaba con gran emoción ver a su querida sobrina entrando, mientras permanecía apoyada por su fiel Andrew, junto a Henrick Godric. Ella había entrado junto a él, siendo que el joven no tenía familia alguna acompañándolo. Mirando aquel par de asientos vacíos, con los nombres de sus padres encima, Henrick sonrió tristemente. De alguna manera, deseo creer que su madre estaba allí en ese momento…acompañándolo.—Se que tu madre está aquí a tu lado, y ella está muy orgullosa de ti, Henrick, sé que tú y mi Bernadette, darán lo mejor de sí mismos por ser felices, y por nuestra gloriosa nación también. — dijo la reina que cada vez lucia más y más cansada.Henrick asintió. — Creo que ella está aquí en verdad, mi madre siempre fue la mejor…y aunque voy a extrañarla toda mi vida, me hace muy fe
—El día de mañana se llevará a cabo la boda real entre la princesa heredera Bernadette Baskerville y el Duque heredero de Devonshire Henrick Godric. Se habla de una ceremonia por todo lo grande y ya se siente la emoción en el ambiente de Londres… —El botón de apagado fue oprimido, y Eduardo Cervantes miró su propio reflejo en aquella pantalla oscura. Levantándose, abrió la ventana de aquel hotel barato, y sintió el viento frio golpearlo a la cara. Era septiembre, y las hojas de los árboles caían con lentitud hacia el suelo. Había logrado llegar a Londres sin ser detectado, y aun cuando ya se había expedido una ficha de búsqueda internacional por él, nadie realmente prestaba atención a la urgencia de su captura ante la “emoción” que el pueblo ingles estaba sintiendo por la boda que sería llevada a cabo al día siguiente. Todos hablaban de la bella princesa Bernadette, de su generosidad y de cómo había ayudado a un orfanato, así como también la gente esparcía los rumores sobre Chiara Ce
La noche había caído, y en cada casa española, se seguía escuchando la noticia que contaba la verdadera cara de Eduardo Cervantes. Las personas no habían tenido duda alguna en unificar su condena: el nuevo Rey ya no era bienvenido en su tierra, y pronto la queja comunitaria, se había convertido en un aullido generalizado que exigía un castigo ejemplar para el Cervantes. Oculto en la oscuridad de la noche, Eduardo observaba a las personas pasar mientras se mantenía bajo resguardo dentro de una de sus camionetas; gran parte de sus hombres también le había dado la espalda una vez que sus “pequeñas” indiscreciones salieron a la luz pública, y ahora solo un puñado de ellos junto a su mayordomo, se mantenían fieles hasta el final. ¿Cómo era que Martina se había conseguido las pruebas? ¿Cómo era que la vida decidía quitárselo todo cuando ya lo tenía en la mano? Habiendo crecido casi como un mendigo y sabiendo que tenía sangre de la realeza en sus venas, aquel sentimiento de impotencia que
En España, Martina sonrió.“En un giro inesperado de hechos, el Rey Eduardo Cervantes, ha sido acusado del homicidio del príncipe heredero…”Aquella noticia se había regado como la pólvora, y el pueblo estaba enardecido. Todas las pruebas recabadas por Odette Brown le habían sido de gran ayuda, y sabía que Eduardo comenzaría a dar sus últimos esfuerzos para mantenerse en el trono. Cruzándose de brazos, la joven princesa sonrió al ver cómo todos en el palacio de la Zarzuela corrían de un lado a otro. Aquel escándalo había estallado, y ahora Eduardo se encontraba entre la espada y la pared. Estaba acorralado. En su estudio, Eduardo arrojaba todo objeto que estuviese a su alcance contra los muros. ¿Cómo era posible que todo aquello saliera a la luz? ¿Quién se había atrevido a exponerlo en los medios? Su teléfono no había dejado de sonar en todo la tarde, y sabía que era cuestión de tiempo hasta que el pueblo español exigiera un juicio en su contra. Frustrado, continuaba rompiendo todo a
Último capítulo