Amor ou Ódio?
Amor ou Ódio?
Por: S.L Queiroz
Capítulo 01

Na bela e movimentada Nova York, Emilly Clark dirigia seu carro, sua fonte acabará de lhe informar que um dos mais conceituados Senadores do Partido Conservador havia pegado uma prostituta. E se ela desce o flagra seria uma bomba no manchete do dia. Emilly trabalhava no Manchete do dia a 4 anos.

Emilly Clark era uma repórter investigativa, ela estava quase chegando no hotel que sua fonte havia lhe passado, quando viu o carro de ninguém mais, ninguém menos que John Smith, o policial mais marrento e chato da polícia de Nova York! Passando por ela, então ela o seguiu.

Chegando ao hotel, ela desceu e já ia em direção a entrada quando sentiu uma mão a segurando pelo braço.

"Onde a senhorita pensa que vai?"

"Trabalhar! Ah, esqueci a polícia de Nova York não sabe o que é isso! - disse Emilly debochada."

"Calma aí belezinha, você sabia que eu posso te prender por seguir um policial?"

"Ok John! O que você quer? Por que eu vou entrar aí e nós dois sabemos disso."

"Ah! Não vai mesmo, a polícia foi chamada é uma cena de crime a emprensa não pode entrar."

Eles ouviram gritos vindo da rua, e correram pra olhar. Quando chegaram lá John que estavam na frente de Emilly a empediu de olhar, mas ela muito teimosa insistiu e se deparou com o corpo ensanguentado de Clara Marques uma jovem garota de programa que o quê tudo indicava tinha se jogado do último andar do prédio.

Não tão distante dali o Senador Jorge Michel saia pelos fundos do edifício e entrava em uma SUV preta. Rapidamente sumindo no tráfego caótico da movimentada Nova York.

"Meu Deus John! Por que ela fez isso? Quem ela é?"

"Vou fazer meu trabalho e descobrir."

Emilly registrou em seu bloco de notas portátil o acontecido e John foi tomar as primeiras providências para dar início a investigação.

Ele tinha recebido uma ligação de emergência para aquele endereço, agressão ou algo assim, não esperava se tratar de suicídio, estava tudo muito estranho, e por que aquela enxerida do Manchete do dia estava alí?

Ao termina as primeiras providências ele foi ver Emilly que estava conversando com os legistas.

"Senhorita repórter preciso lhe fazer algumas perguntas."

"Claro! Pois não senhor policial! Em que posso lhe ajudar?"

Puxando Emilly para um local mais reservado John a encarou.

"Vamos me diga o que diabos você está fazendo aqui?"

"Isso é um hotel, qual problema deu estar aqui?"

"Não fuja da pergunta Emilly, isso é uma cena de crime. Pelo amor de Deus!"

"Eu recebi uma dica que um certo Senador estaria aqui com uma garota de programa."

"Dica de quem? Vamos eu quero nomes."

"Não vou lhe dar minha fonte. Pode me prender."

"É exatamente isso que eu vou fazer. Uma mulher acabou de ser assassinada aqui, você pensa que é brincadeira?"

Emilly se irrita com a pergunta de John.

"Você acha que o meu trabalho é brincadeira? Você é um imbecil e pode me prender, por que eu não vou te dizer mais nada."

"Mulher idiota! Você viu o corpo? É só uma menina, se você sabe de alguma coisa tem que me falar."

Eles ficaram descutindo um colocando o dedo na cara do outro.

 "Com licença detetive, mas os legistas precisam que o senhor dê uma olhada aqui."

"Ok oficial! Fique com essa senhora, ela vai pra delegacia."

"Como é que é?"

"Se ela tentar fugir, algeme ela."

Sem dar muita atenção aos chingamentos de Emilly, John foi conversar com os legistas. Ele até sorriu pra ela, só pra irrita-la.

No parte de trás do pescoço da vítima os legistas acharam uma tatuagem recente feita a ferro quente. Quem tatuaria o próprio pescoço a ferro quente! E um escorpião? Pelos exames preliminares a tatuagem era recente, a vítima tinha muitas escoriações devido a queda, era difícil dizer se ela tinha sido jogada, mas tudo indicava que ela tinha se jogado.

A jovem se chamava Clara Marques, 18 anos, a 3 meses começou a fazer programa, morava sozinha em um quarto barato no Brooklin. Provavelmente estava em um trabalho naquele hotel.

Depois de muitas discussões Emilly havia lhe contado que a fonte se tratava de uma ligação anônima. E após verificar se tratava da própria vítima, mas o que ela queria dizer a repórter? Tantas perguntas, John já estava com dor de cabeça e a teimosa repórter não se entregava, ele a observou por um momento já passava das 6:00 da manhã, e eles ainda estavam na delegacia ela tinha sombras escuras nós olhos mas queria saber sobre o relatório para entregar sua manchete. Maluca! - pensou John.

"Meu relatório está pronto, como pode ver tenho muito trabalho ainda. Você deveria ter ido pra casa."

"E perder esse furo de jeito nenhum."

"Vamos eu te levo pra casa."

"Muito obrigada! Mas você já me irritou o bastante por uma noite."

"Eu estou sendo legal com você, não seja dramática. Vamos, vou te pagar um café!"

"Aí é golpe baixo! Detetive."

Eles saíram da delegacia passaram em uma lanchonete e comeram alguma coisa, em seguida ele a levou para casa. Ela morava num edifício na 43 com a quinta avenida, um edifício até caro pra uma simples repórter.

" xiu...xiu..." John assoviou.

"Que foi? Tenho que morar num quarto no centro? Só porque sou repórter. Logo, logo vou ser âncora e me mudar pra Manhattan. Estou brincando minha família tem condições."

"Tá bom! Só brinquei! Esquentadinha."

"Você quer subir e tomar um café decente?"

"Por que não?"

Ele subiu com ela até o décimo andar, ao entrar no apartamento, ambos levaram um susto. O local estava uma zorra, por todo lado tinha coisas jogadas e quebradas. O instinto fez John pular na frente de Emilly e proteje-la, ela quase caiu de susto e ficou escorada na parede. Ele sacou a arma e entrou de vagar no apartamento.

Ao revisar todos os cômodos e se sertificar que estavam sozinhos, ele trancou a porta e olhou pra Emilly.

"Você está bem? Você quer que eu ligue pra alguém? Seu namorado ou sua família?"

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