"Eva"
Quando o José Miguel voltou a minha sala já estava na hora de ir. Eu peguei a minha bolsa e nós saímos da minha sala, caminhando lado a lado, mas em público no escritório ele não me tocava. Nós entramos no elevador e ele estava sorrindo pra mim, até que a porta se abriu e o diretor de operações entrou, o José Miguel deixou de sorrir, mas o Brandão abriu um sorriso enorme.
- Mas que sorte a minha, Eva! - O Brandão tentou se aproximar, mas o José Miguel se colocou entre ele e eu. - Aqui não é o seu andar, Rossi.
- E eu te disse para ficar longe, Brandão! - O José Miguel respondeu.
- Ah, Rossi, não seja ridículo! Quem é você para controlar com quem a moça fala? - O Brandão encarou o José Miguel e se moveu para ficar ao meu lado. - Eva, parece que você está refém no andar do financeiro.
- Eu não diria refém, Sr. Brandão, mas lá é o meu posto de trabalho. - Eu dei um sorriso profissional.
- Ah, sim, mas é importante socializar com os demais colegas de trabalho. O Rossi mantém aquel