A luz ao redor de Ísis e Celina não era mais apenas uma presença; ela era uma entidade, uma força viva que se entrelaçava com suas essências. O véu que antes separava os mundos agora se dissipava como uma névoa, e o cosmos se abria diante delas, em uma vastidão onde tempo e espaço já não tinham domínio. As estrelas, como bilhões de olhos cintilantes, observavam cada movimento, como se aguardassem a revelação do grande segredo que agora se desdobrava.
Lysara, a Guardiã do Conclave, permanecia no centro de tudo, sua energia expandindo-se para além dos limites da compreensão. Ela parecia flutuar acima do chão, uma presença serena, mas carregada de poder. Seus olhos, como estrelas gêmeas, refletiam os universos, e em seu sorriso havia uma sabedoria tão profunda que parecia atravessar os milênios.
— Vocês sentirão, em seus corações, o chamado da verdadeira união, — disse Lysara, sua voz como uma melodia etérea que tocava as fibras mais profundas de suas almas. — Não há mais separação entre