O portal diante de Ísis e Celina começou a pulsar como um coração recém-desperto, emanando luzes caleidoscópicas que pareciam dançar em perfeita sincronia com os batimentos da própria terra. A transformação do Véu era mais do que uma simples restauração; era uma fusão, uma integração de todas as forças — luz, sombra, caos e harmonia — em um equilíbrio vibrante e pleno.
Enquanto observavam, a voz grave e serena de Elias, o sábio viajante, ecoou de algum lugar além do visível:
— O Véu renasce como o próprio universo. Sua dança é a das estrelas, que colidem e se recriam em um ciclo eterno de criação e destruição. Vocês deram o passo inicial, mas a jornada apenas começou.
Celina sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Elias não estava fisicamente presente, mas sua essência parecia entrelaçada com o momento, como se ele fosse uma parte inevitável daquele renascimento.
— O que isso significa para nós? — questionou Ísis, sua voz repleta de respeito e curiosidade.
— Vocês agora são mais do q