O amanhecer trouxe consigo uma nova alvorada, mais suave e cheia de promessas do que todas as que haviam precedido. O campo onde antes havia repousado a Árvore do Véu agora estava vazio, mas seu espírito permanecia impregnado na brisa que percorria a terra. A energia que emanava do local ainda estava viva, vibrando com uma força renovada, como se a própria terra estivesse respirando, renovada pela escolha feita.
Kael, Lira e Elias estavam em silêncio, mas não havia tristeza em seus corações. O sacrifício de Celina havia transformado a paisagem e, com ela, o destino de todos. Eles sabiam que a luz de Celina continuaria a brilhar, não como uma chama efêmera, mas como uma estrela em um novo céu, eternamente conectada ao Véu.
Lira, com o olhar distante, foi a primeira a falar.
— Eu a sinto... Não fisicamente, mas na brisa, no movimento das folhas. Ela se tornou parte de tudo. O Véu não a perdeu, apenas a incorporou, como ele sempre faz com todos que se entregam ao seu propósito.
Kael asse