A manhã nascera com uma estranha melancolia no ar. O sol, normalmente vibrante, parecia mais pálido, filtrando-se com timidez através da vegetação esparsa em volta do esconderijo da tribo. Yara e Tupã estavam reunidos com o ancião e outros membros sobreviventes, discutindo as possibilidades de reconstrução e resistência. A escolha diante deles pesava como uma pedra no coração: seguir para o norte e cumprir a promessa feita a Tumbleweed ou ficar e ajudar aquela tribo, tão devastada pela opressão dos exploradores.
— Entendam — disse o ancião, apoiado em seu cajado —, não queremos ser um fardo para vocês. Mas também sabemos que, sem ajuda, nossa tribo não sobreviverá a outro ataque. Somos poucos e vulneráveis.
Antes que Yara ou Tupã pudessem responder, um jovem entrou na caverna improvisada, a expressão em seu rosto carregada de preocupação.
— Ancião, as crianças... elas pi