Capítulo 36: Tumbleweed

A manhã nascia suave, com a luz dourada do sol atravessando as copas das árvores e dançando sobre as folhas, como se a floresta acordasse em uma tranquila coreografia. Yara e Tupã patrulhavam silenciosamente pela mata, atentos aos menores ruídos, aos mais leves movimentos. O ar carregava o frescor dos primeiros raios de sol, e os pássaros começavam a cantar em harmonia com o ritmo da floresta.

Estavam em silêncio, mas sentiam que aquele momento era pleno e natural. A presença deles ali era tão parte da floresta quanto o sussurro das árvores. De repente, um movimento ligeiro surgiu à distância. Um vulto escuro e ágil, saltando com uma destreza que mais parecia uma folha levada pelo vento. Yara e Tupã entreolharam-se, cautelosos, mas intrigados, pois o que viam não parecia ser uma ameaça.

O vulto se aproximou, movendo-se com passos rápidos e silenciosos, até que, entre as árvores, puderam ver claramente uma figura jovem e esguia: um garoto negro, magro e descalço, que parecia ter a ener
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