Se não fosse pelo respeito que ainda tinha pelo mestre, Eliana já teria matado Falcão há muito tempo.
O brilho afiado da agulha estava a milímetros do olho esquerdo de Falcão, quando, de repente, ele agarrou com força o pulso de Eliana.
— Você está bem? — Eliana arregalou os olhos, surpresa. Não havia nenhum sinal de envenenamento em seu rosto. Tudo não passava de uma encenação?
Falcão esboçou um sorriso torto, seus lábios curvando-se em uma expressão de provocação.
— Elia, eu admito que minha habilidade em criar venenos não se compara à sua, mas também não sou tão incompetente quanto você pensa.
Enquanto falava, seus olhos brilharam com um toque astuto, como um predador analisando sua presa.
— Como você mesma disse antes, somos do mesmo clã há anos. Não tivemos muito contato, mas eu te conheço o suficiente. Com o seu temperamento, mesmo que eu jamais tivesse tocado na Leyla, você nunca me chamaria para jantar.
Eliana manteve o olhar frio e respondeu com firmeza:
— Já q