Assim que ouviu o barulho da porta sendo aberta, Eliana fechou rapidamente o notebook e se escondeu atrás dela, antes que a pessoa entrasse.
Não estava com medo de ser descoberta, mas achava melhor evitar problemas com funcionários públicos. Afinal, mesmo para alguém como ela, havia limites que precisavam ser respeitados.
A porta se abriu e, para sua surpresa, a pessoa que entrou parecia ainda mais furtiva do que ela.
Será que foi o mandante do atentado? Talvez, mesmo depois de mexer na câmera, ainda não se sentiram seguros?
Fazia sentido. Quem mais estaria ali no meio da madrugada, sem motivo algum?
Essa ideia a deixou alerta. Assim que a pessoa virou de costas, Eliana agiu. Com um movimento rápido e preciso, desferiu um chute que fez o intruso cair no chão. Antes que ele pudesse reagir, ela pisou com firmeza em suas costas.
— Quem te mandou aqui?
No chão, Rafael praguejou mentalmente. Que azar dos infernos! Ele só queria verificar se a câmera do carro de Leyla havia sido