No dia seguinte, apesar de estar cansado pela noite não dormida, porém muito bem aproveitada; Jessica e eu seguimos para o apartamento onde Claud estava escondido a fim de darmos um ultimato nele. Ou ele mesmo contava, ou eu faria!
Entro no quarto em silêncio e paro diante da figura decadente do meu eu fajuto, dormindo e babando no sofá, de boca aberta. Rolo os olhos e antes que eu mesmo o acorde, Jessica volta da cozinha com duas tampas de panela batendo uma nas outras.
— ACORDA VAGABUNDO!
Claud arregala os olhos, grita e cai de bunda no chão.
Nego com a cabeça.
— Deixa de ser frouxo! — digo depois de um suspiro.
— Sua namorada é louca! — ele diz com a voz esganiçada.
— Sorte sua que não acordei você com um balde de água, seu verme inútil... — Jessica cruza os braços. — Ou pior, com dois policiais prontos pra te levar!
— Você não pode falar muito, sua esposa quis me bater!
— Nem imagino o que e