Cláudio ficou parado por dois segundos antes de caminhar e se sentar em frente a Patricia. Ele estendeu a mão e arrancou a garrafa de álcool das mãos dela:
- Chega de beber.
Patricia estapeou a mão de Cláudio:
- Não se aproxime.
Um súbito ímpeto de raiva brotou no coração de Cláudio, que sempre foi gentil com os outros e nunca quis fazer inimigos. No entanto, por algum motivo, ele sentia que Patricia tinha um jeito especial de irritá-lo:
- Patricia, você realmente tem que estar sempre contra mim?
Ao ouvir isso, a garota que até então se mostrava forte, de repente começou a chorar. Patricia chorava desconsoladamente enquanto abraçava a garrafa de álcool e acusava:
- Cláudio, seu idiota. Eu não disse nada, por que você me manda embora? Você só está bravo porque falei algo que te atingiu! Eu te desprezo!
Cláudio riu ironicamente:
- Isso não é falar mal de mim?
- Não é! - Patricia rebateu com os olhos arregalados. - Eu só queria trabalhar na sua empresa, não falei aquelas coisas de propósi