O psicólogo provavelmente pensou que tinha ouvido errado. Ele olhou para a criança que estava aninhada nos braços de Theo, a mesma que até pouco tempo atrás era um pequeno demônio, mas que se acalmou imediatamente ao ver Theo.
Como eles poderiam não ter relação de sangue? Era incrível.
No entanto, o psicólogo não era alguém insensível. Já que Theo havia dito que eles não tinham relação de sangue, ele não insistiu no assunto.
- Mas, se é assim, vocês viram, a criança realmente não quer receber tratamento. Que tal convencê-la?
Theo assentiu e então olhou para Viviane:
- Viviane, você deixa esse médico dar uma olhada em você, tudo bem?
Viviane balançou a cabeça, seu rosto estava cheio de resistência.
- Seja boazinha, ouça o tio aqui. Eu prometo que da próxima vez te levo ao parque de diversões. - A voz de Theo era muito suave e paciente.
Joaquim tinha uma expressão de choque. Duas horas atrás, se alguém dissesse a Joaquim que Theo falaria tão gentilmente, ele jamais acreditaria. Mas agor