Theo era muito esperto. Como ele pode ser enganado por essa desculpa tão fraca?
- Onde você foi esta tarde? Você pode não dizer, mas eu posso descobrir por conta própria. - Perguntou Theo.
Amanda finalmente falou:
- Eu fui à família Martins.
Ao ouvir isso, os olhos de Theo se escureceram:
- Eles te maltrataram?
- Está tudo bem! - Amanda balançou a cabeça, mas, por alguma razão, diante do olhar preocupado de Theo, seu nariz começou a ficar irritado.
Assim que terminou de falar, ele percebeu a marca de mão em sua bochecha e os vestígios de sangue em seu braço.
- Você está machucada? - Ele segurou o sangrento braço de Amanda. - Amanda, até quando você vai querer ser forte?
Assim que terminou de falar, Amanda sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e não conseguiu mais segurar o choro, se apoiando no ombro de Theo.
Era a segunda vez que ela chorava em seus braços. Mesmo ele parecendo tão assustador, ela não sabia por que, toda vez que se sentia injustiçada, só queria chorar ao ver ele.