O movimento na barraquinha de Mariana só crescia. Ela era bonita, simpática, tinha mãos de ouro, não demorou pra conquistar os estudantes, que até começaram a divulgar o trabalho dela na internet, de graça.
O sucesso, porém, despertou inveja nos donos do restaurante. Não suportavam ver Mariana faturando mais do que eles.
Certa tarde, enquanto Mariana limpava as mesas, só ela e o dono estavam no restaurante.
De repente, o homem se aproximou e a empurrou para o quartinho dos fundos.
Lá dentro, o ambiente era apertado, escuro e cheio de tralha, até um beliche velho de obra ocupava o espaço.
Sem aviso, o patrão pulou em cima de Mariana, empurrando ela para a cama de baixo.
Ela se assustou tanto que só conseguiu soltar uns gritos abafados, lutando pra se desvencilhar, mãos esticadas na frente do corpo para o afastar.
O homem, fora de si, ainda xingou:
— Droga, muda desgraçada! Ganha dinheiro pra caramba, mas pra quem, hein? Vive desfilando na minha frente, acha que não percebo que quer me p