Emanuel pediu mais alguns pratos, dizendo que não estava satisfeito, mas na verdade mal tocou na comida, estava apenas bebendo. Ele ainda tinha ferimentos, não deveria estar bebendo.
- Beba menos! - Inês lembrou, seguindo seu dever como médica.
Emanuel segurou o copo de vinho por um momento, então o colocou de volta na mesa.
- Inês, você está se preocupando comigo.
O rosto de Inês não mostrou calor algum.
- Preocupada com você? Você merece isso? Eu só estou preocupada que você beba demais e fique fora de controle, não estou me importando com você!
Emanuel fixou os olhos nos de Inês, tentando encontrar evidências do conflito em seu coração. No entanto, o olhar dela estava tão gélido que ele não conseguia perceber nenhum sinal de seus sentimentos.
Emanuel virou o conteúdo do copo de uma vez e serviu mais um pouco.
Inês percebeu que ele estava deliberadamente ganhando tempo e ficou um pouco impaciente.
- Quando você vai me dar o que eu quero?
Emanuel olhou para ela, com um sorriso amb