- O médico acabou de verificar, a ferida não se abriu. Você pode conversar comigo por um tempo para desviar a atenção, e logo a dor passará.
Inês ficou sem palavras.
Conversar com ele podia realmente aliviar a dor?
Emanuel estava muito contente com o nervosismo de Inês. Só assim ele se sentiria valorizado por ela.
Mesmo que antes não fosse assim, após o que aconteceu desta vez, deveria ser diferente.
- O que minha mãe disse antes, não leve a sério. Ela não pode controlar a minha vida, e eu não vou permitir que ela te machuque de forma alguma. - Disse Emanuel de repente.
Inês deu de ombros, indiferente.
- Muito obrigada por ter me defendido, Sr. Emanuel, mas você não precisava fazer isso. Não vale a pena brigar com sua mãe por minha causa.
Assim que ela terminou de falar, Emanuel apertou ainda mais a mão dela.
- Inês, você vale a pena. - Disse Emanuel olhando nos olhos dela.
Inês apertou os lábios e virou a cabeça para olhar pela janela.
- Emanuel, obrigada por me salvar novamente. - D