Inês, aturdida pelos próprios pensamentos, deixou escapar um riso gélido. A melancolia nos olhos de Emanuel decorria da condição de Rosana. Ao menos, era o que Inês pensava.
- Inês, por que você está rindo? - Emanuel perguntou com a voz rouca enquanto acariciava o rosto de Inês.
Inês não respondeu, afastou a mão de Emanuel e virou as costas para ele.
Emanuel ficou em silêncio por um momento e então foi para o banheiro.
O som da água correndo veio do banheiro. Inês franziu o cenho, se levantou e acendeu a luz. Pouco depois, Emanuel saiu do banheiro vestindo pijamas e se aproximou de Inês.
- Espere! - Inês falou com frieza.
Emanuel deu uma pausa em seus passos.
- Ou você sai, ou me deixa ir para outro quarto. - Ela disse.
Emanuel, com uma expressão séria, foi direto para a beira da cama. Sem dizer uma palavra, Inês abriu o edredom, pronta para sair da cama. No entanto, Emanuel agiu mais rápido, segurou sua mão para impedir ela de sair da cama e com a outra mão abriu o edredom, deitand