Gustavo olhou para as coisas na mesa, um pouco tentado, mas se conteve e falou calmamente:
- Sem trabalho, sem ganho. O que você quer fazer?
- Você é o avô da Inês, respeitar você é o mínimo que posso fazer. - Respondeu Emanuel.
- Você não é meu neto, não tente se aproximar demais!
Gustavo resmungou levemente.
Inês abraçou o braço do avô.
- Vovô.
Por respeito à neta, Gustavo não manteve mais o rosto fechado. Seu tom suavizou um pouco, e ele disse:
- Inês disse que você tem algo para me dizer. Me fale, o que é?
Emanuel e Inês trocaram um olhar, depois se levantaram com seriedade.
- Vovô Gustavo, na verdade, vim pedir a mão da Inês em casamento hoje.
Gustavo ficou tenso imediatamente.
- Estamos apaixonados e esperamos que você concorde com nosso casamento. - Continuou Emanuel.
Gustavo bateu a xícara de café na mesa. Ele seu tom era firme, sem espaço para negociação.
- Impossível!
Emanuel enfrentou o olhar furioso do Sr. Gustavo, sem se intimidar, se mantendo ereto.
- Vovô Gustavo,