Um homem rosnou baixinho, sua voz cheia de agressividade.
Mesmo que a sua voz se assemelhasse à da Inês, o que isso importava? Ela não era a Inês.
Mesmo bêbado como estava, ele sabia que a Inês estava então na Cidade P e ainda não tinha voltado.
Inês ficou surpresa, olhando para as costas da mão que ele bateu, se sentindo ao mesmo tempo injustiçada e irritada.
Estava dando uma de louco com a bebida, é isso? Todo mundo fazia isso!
Quando o mau humor da Inês apareceu, ela empurrou o Emanuel para o sofá e se sentou em cima dele. Falando sério, o Emanuel não era páreo para ela, e além disso, ele estava completamente bêbado naquele momento.
Vendo uma gravata ao lado do sofá, Inês a pegou e, em um instante, amarrou as mãos de Emanuel.
- Solta isso! - Disse ele. Mesmo bêbado, o Emanuel ainda não estava fora de si a ponto de ser completamente manipulado. Com as mãos amarradas, seus olhos instantaneamente se tornaram afiados.
A Inês se inclinou, testa contra testa, com um sorriso na voz:
- E