País A, Cidade J.
Inês passou a noite em claro, e saiu da farmácia apenas ao meio-dia do dia seguinte.
Emanuel a estava esperando desde cedo, e ao vê-la sair, apressou-se em levá-la para comer fora.
- Você não dormiu a noite toda, depois de comer, você precisa descansar.
Inês, enquanto comia, balançou a cabeça e disse:
- Não é necessário, eu só preciso de um café. Pretendo ter esse antídoto pronto até o meio dia de amanhã.
Emanuel, acariciando sua cabeça, disse:
- Não precisa ter tanta pressa.
Inês respondeu com um sorriso:
- É a primeira vez que vejo alguém envenenado tão despreocupado.
Emanuel falou:
- Não é que eu não esteja preocupado, mas eu confio em você.
Na verdade, ele tinha um desejo secreto de que ela demorasse a desenvolver o antídoto, para que pudesse ficar mais tempo ao seu lado.
Emanuel temia que, assim que seu veneno fosse curado, ela o deixasse.
Inês o encarou e assentiu:
- Emanuel, eu disse que salvaria você, e vou cumprir com minha palavra.
Após o almoço, Inês preten