Depois de dar banho em Inês, Emanuel a pegou e trocou os lençóis e a fronha molhados de suor, antes de levar ela para fora. Inês se sentia muito melhor, embora sem forças para mover o corpo. Emanuel a cobriu com um cobertor, acariciando suavemente suas bochechas, que haviam recuperado um pouco de cor.
- Devo chamar o médico para ver você novamente? - Perguntou Emanuel.
- Não é necessário. Eu estou bem agora. O pior já passou, só preciso descansar um pouco. - Respondeu Inês.
Inês segurou a mão de Emanuel.
- Emanuel, fique comigo um pouco. Só mais uma vez. Eu prometo, será a última. - Pediu Inês.
Emanuel não conseguiu recusar tal pedido. E em seguida, se deitou ao lado dela e a abraçou. Inês fechou os olhos e encontrou uma posição confortável em seus braços.
- Inês, por que você nunca me falou sobre sua doença antiga? - Perguntou Emanuel, depois de um momento de silêncio.
Ela pensou por um momento antes de responder casualmente.
- Eu me machuquei no exterior há muito tempo. É uma velha