THEO
Procurei por ela em cada esquina de Nova York. Nada. Nenhum sinal de Camily. Minha última cartada? A escola. Talvez ela more por perto… ou talvez eu devesse engolir meu orgulho e ligar pra Annabel, implorando pelo endereço.
“Não, Theo, tá maluco? Espera até amanhã, você tem reunião na escola com a professora favorita da Ayla, seu idiota.”
Minha consciência grita, quase debochada. Pelo menos uma parte de mim ainda tem juízo, porque o resto… se perdeu. Perdi a razão, a lógica e o controle no instante em que a vi dançar daquele jeito.
Ela dançou pra mim.
Pra mim.
Respiro fundo e desisto, por ora. Volto até a boate, indo direto pra sala do Matteo. Dou duas batidas na porta. Ele já sabe que sou eu.
— Que cara é essa? — ele pergunta, franzindo a testa.
Eu sei. Se alguma coisa acontecer comigo enquanto estou com ele, April mata ele sem pensar duas vezes. Talvez não literalmente… mas um dente, com certeza, ele perde.
— Nada demais. — respondo, tentando não explodir por dentro.
— Fala log