Lorena olhou ao redor e avistou uma câmera de vigilância a curta distância. Com uma expressão indiferente, ela disse:
— Entrar pela estrada principal vai alertar os inimigos.
Lavínia também notou a câmera ao longe. Ao relembrar o beco por onde haviam passado, sem nenhuma câmera, ela imediatamente entendeu. Não era à toa que a Lorena sempre agia com tanto cuidado e atenção.
Naquele momento, estavam diante de um prédio cuja cobertura abrigava apenas uma residência.
Embora fosse dia, o interior do apartamento estava anormalmente escuro. Todas as janelas estavam cobertas com cortinas que bloqueavam a luz, e a única iluminação vinha de uma lâmpada amarelada e da tela de um computador, que emitia um brilho azulado na mesa da sala.
Parecia que ali dentro vivia um vampiro que não suportava a luz do dia.
Um homem de cabelos desgrenhados estava deitado no sofá da sala, relaxado, com uma mão atrás da cabeça e a outra segurando um celular, navegando nas notícias sobre o escândalo de fa