Seis e meia da tarde.
Vítor olhou para Guilherme, que havia voltado sozinho, e ficou confuso.
O homem acabara de tirar o casaco e, enquanto o pendurava no cabide ao lado, ouviu Vítor perguntar:
— Sr. Guilherme, por que o senhor voltou?
Ele franziu levemente as sobrancelhas.
— O que houve?
Vítor estava servindo na mansão há mais de dez anos, então Guilherme conhecia bem o temperamento dele. Assim que ouviu a pergunta, Guilherme percebeu que havia algo errado.
— Faz mais de meia hora que a Sra. Santos ligou para cá dizendo que não voltaria para o jantar. — Explicou Vítor, ainda mais confuso. — Achei que a Sra. Santos estivesse com o senhor, então não pedi para a tia Joyce preparar o jantar.
Ao ouvir que Lorena não voltaria para o jantar, Guilherme franziu ainda mais as sobrancelhas.
Ela não tinha dito nada para ele.
Depois de refletir por alguns instantes, ele respondeu:
— Tudo bem, entendido.
Vítor perguntou:
— Precisa que eu peça para a tia Joyce preparar algo