Gustavo se levantou da cadeira com um pulo, ainda assustado com o sonho que acabara de ter.
— Gustavo, você acordou? Que bom, venha tomar o café da manhã. — Salvador entrou com um copo de leite e uma caixa de sanduíches e colocou tudo sobre a mesa dele.
— Onde está o Renan?
Salvador fez um som de entendimento.
— Ele? Está tomando café da manhã.
— Quem levou para ele?
— Fui eu, comprei pessoalmente. Pode ficar tranquilo, Gustavo.
A tensão de Gustavo finalmente se dissipou. Ele tinha acabado de sonhar que Renan morria de forma inexplicável.
Ontem, ele havia mandado verificarem os exames de saúde de Renan, e não havia nada de errado com ele.
O que o preocupava, na verdade, era a atitude de Renan; sua confissão foi tão tranquila que Gustavo não pôde deixar de suspeitar e ficar em alerta.
Só depois de garantir pessoalmente que Renan fosse levado com segurança para a Penitenciária da Fortaleza Real, Gustavo conseguiu relaxar.
Mas ele ainda havia cometido um erro. Achava que a prisão era um l