O sorriso dele provocou uma série de exclamações e risadinhas da mesa ao lado, onde estavam sentadas algumas garotas.
Elas comentaram:
— Quando ele sorri, é de matar!
— O que eu faço? Estou apaixonada pela beleza dele, socorro!
— Que sortuda essa moça! O jeito como ele olha pra ela é de derreter o coração.
— Eles parecem tão felizes juntos... dá até inveja...
Lorena olhou para o homem à sua frente, que chamava a atenção de todos. Guilherme tinha vinte e oito anos, então parecia um pouco estranho chamá-lo de "menino bonito", como as garotas da outra mesa.
De repente, ela sorriu de forma travessa e, num tom de brincadeira, sussurrou baixinho:
— Menino bonito, para de sorrir assim, senão daqui a pouco vão chamar a segurança.
O "menino bonito" dito de forma suave e carinhosa fez com que ele parasse por um momento, surpreso.
Eles estavam bem próximos, e ele inclinou ligeiramente a cabeça; seus lábios quase encostaram na orelha dela enquanto sua voz grave e baixa soava: