O bar de madrugada continuava lotado.
A atmosfera dentro era tão estranha que fazia os olhares ficarem confusos, o ar estava impregnado com o cheiro de álcool e fumaça. A música tocava no volume máximo, mas ainda havia homens e mulheres bonitos com uma energia incansável continuando a festa na pista de dança, como se não soubessem o que é cansaço.
Talvez essa fosse a melhor maneira de extravasar suas emoções.
O que nunca falta em um bar são bêbados.
Lorena e Ângela estavam apoiando Lavínia, uma de cada lado, enquanto atravessavam o salão do primeiro andar.
Mal tinham andado alguns passos quando alguém as parou no meio do caminho.
— Senhoritas, já estão indo embora? — Perguntou um jovem, vestido com roupas de marca, que liderava um pequeno grupo. Ele sorria maliciosamente para Lorena e as outras, enquanto um de seus amigos assobiava.
A essa altura, Ângela já havia recuperado boa parte da sobriedade; afinal, ela era mais velha que Lorena e Lavínia e, naturalmente, assumia a