O velho riu alegremente:
— Claro que sim, ver você é um grande acontecimento.
Lorena hesitou.
O que havia de tão especial em vê-la? Ela não entendia por que tantas pessoas queriam ir até Cidade B só para encontrá-la.
— Foi difícil para mim vir até aqui, Lorena. Tenha um pouquinho de compaixão e me encontre, vai?
O velho implorava, fingindo estar desolado.
Lorena, sem muitas opções, levando em consideração a idade avançada dele e a longa distância que ele havia percorrido para chegar ali, achou que seria indelicado rejeitá-lo, então concordou.
— Tudo bem.
Com essa simples resposta, a pessoa do outro lado da linha parecia ter encontrado um tesouro, tamanha foi sua alegria.
— Ótimo! Depois que eu participar desse encontro da família Barbosa, jantamos juntos. — Ele olhou para o menino à sua frente, que estava com os olhos brilhando, fixos no telefone em sua mão, e acrescentou. — Ah, a propósito, o Durval também veio.
— O quê? — Lorena franziu as sobrancelhas instintivam