Levi Martinelli
Olhar para a cara do infeliz do meu primo e pensar que ele ousou tocar em minha mulher, faz meu sangue subir, fecho o punho me aproximando do bastardo.
— Levi, vamos conversar — diz e como um covarde, vai para detrás da mesa. — Eu posso explicar...
— A única conversa que vamos ter é meu punho na sua cara seu farabutto (canalha).
— Acredite, eu quero me desculpar...
— Acha mesmo que pedir desculpas será o suficiente?
Enquanto falo, encurto a distância entre nós e o encurralando, lhe dou um soco que poderia facilmente arrancar alguns dentes se ele não tivesse tentado desviar, contudo, ainda o acertei e o desgraçado cospe sangue e volta a olhar para mim.
— Sciagurato (miserável), eu não quero brigar com você — fala e corre para a porta contraria a que entrei e que dá acesso a parte externa da vinícola.
— Deixe de ser covarde e me enfrente como um homem — digo indo atrás dele. — Não adianta correr, sabe que vou pegar você, idiota.
Olho em volta e alguns trabalhadores nos o