Sara só desejava encontrar Rodrigo, porém naquele dia bizarro tudo e todos pareciam afasta-la desse objetivo.
Depois dos exames, que felizmente mostraram que ela e seu bebê estavam bem, teve de ir à delegacia testemunhar sobre o atropelamento de Rodrigo.
Passou horas contando o que aconteceu antes e na hora do incidente, além de responder diversas perguntas, algumas incomodas, sobre sua relação e a do marido com Karen.
Quando enfim foi liberada, já anoitecia e não teve permissão para visitar o marido. Nem mesmo quando apelou para seu cargo e o de sua madrinha como argumento para deixarem.
Foi com ansiedade que entrou no quarto dele no dia seguinte. Rodrigo continuava adormecido, o rosto extremamente pálido, com hematomas e escoriações, escondido por uma máscara, repleto de fios no tronco enfaixado e nos braços.
Parou ao lado dele e acariciou o cabelo escuro devagar com a mão direita, a outra manteve repousava em seu ventre, ainda sem mostrar que abrigava um pequeno ser com os gene