Despertei na enfermaria do aeroporto, sentindo uma leveza no corpo que parecia que havia morrido e despertado em outra dimensão. Olhei para o lado da maca e vi Artemis, com a cabeça abaixada, as mãos nas têmporas, parecendo preocupado.
- Pelo visto... Não morri! – Brinquei.
Ele me olhou, parecendo bem brabo:
- Não mesmo! E não morrerá... Ao menos não enquanto eu estiver ao seu lado.
- Eu... Não sei do que está falando.
- Joguei a porra dos seus remédios fora. Onde conseguiu aquilo tudo?
- Na farmácia... Do aeroporto.
- Se tentar se matar de novo, eu mato você.
Comecei a rir e ele não se deu ao trabalho de sequer mover os lábios, com olhar recriminador na minha direção:
- Isso não é engraçado.
Sentei-me na maca e abaixei a cabeça:
- Prometo não f