- Porra, você está bem? – Pus as mãos no rosto, preocupado, em seguida a virando de costas para ver seu corpo.
- Eu... Acho que sim... – A voz dela soou fraca.
Verifiquei suas costas bem como os ombros, para ver se havia ficado algum vestígio de vidro em sua pele.
- Sente dor? – Me senti tão culpado que não tinha palavras.
- Não... Está tudo bem. – Ela começou a rir.
- Clara, isso foi sério! – Balancei a cabeça, atordoado – Você poderia ter se ferido seriamente.
- Mas não me feri... – Agora ela gargalhava – Acho que quebramos uma vidraça, Pedro.
- Acha? Eu tenho certeza. Que porra! – Tentei fazê-la parar de rir.
- Você pensa em pagar o conserto?
- Juro que sim. Mas mandarei o dinheiro de forma anônima. Jamais seria capaz de dizer que apertei tanto minha namorada contra a vidraça que a quebramos. Eu poderia tê-la deixado gravemente ferida.
- Relaxa, Pedro Moratti! E me beije... Até cansar... – Ela provocou.
Em dúvida entre beijá-la ou ainda me certificar de que Clara havia saído ilesa,