- Imagine se o fosse. – Ri, de forma irônica, não o deixando terminar, tentando não pensar que ele já havia feito aquilo em outras mulheres.
- Eu leio... Vejo filmes... E em tudo se aprende um pouco. Depois basta pôr em prática.
- E já pôs muito em prática suas leituras eróticas? – Me ouvi perguntando.
Pedro gargalhou:
- Se quer saber, eu nunca fiz um oral.
Sentei-me na cama:
- Como assim?
- Não fiz... Simples assim. É algo muito pessoal. Acha que eu sairia por aí lambendo a boceta de qualquer mulher?
- Você... Lambe muito bem – me ouvi dizendo, me sentindo mais tranquila – Aliás, parece que nasceu para fazer isso.
Pedro riu:
- Você é estranha, Clara Versiani, amor da minha vida.
Ele saiu e fiquei ali, com os braços erguendo levemente meu corpo sobre a cama. Quando Pedro voltou, vi a embalagem do preservativo na sua mão.
- Vamos respeitar suas vontades, ok? – rasgou a embalagem enquanto eu o observava atentamente encobrir o pau com a borracha deslizante.
- Corre o risco de esta coisa