Ela não sabe nadar (II)

- Acho que sei quem você está procurando! – Flora sussurrou no meu ouvido – Ele está ali, no grupo que fez uma fogueira bem pobre. – Riu, movendo minha cabeça com suas mãos até que ficasse na direção de Pedro.

Sorri, puxando a mão dela:

- Vamos até lá.

- Claro! – Ela soltou minha mão e pôs o braço sobre meus ombros – É nítido que vocês estão interessados um no outro.

- Acha isso?

- Vai negar? – ela riu, me olhando enquanto caminhávamos com dificuldade na areia grossa.

- Talvez eu só queira saber se ele beija bem. – Tentei não parecer tão interessada.

- Talvez ele queira tirar a mesma dúvida. – Ela me empurrou com o próprio corpo, brincando.

Assim que nos aproximamos, Pedro me olhou. Como nunca me flagrei que à noite os olhos dele ficavam ainda mais enigmáticos e belos, confundindo-se com a escuridão? Eu conseguia ver o fogo fraco, quase se extinguindo, na íris dele.

Pedro estava sentado num tronco de madeira, parecendo que havia sido colocado ali estrategicamente para aquele luau. De
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