—O que é inatingível? —Ouço a voz de Murat nas minhas costas. Minha respiração se agita. Sinto os pelos do meu corpo arrepiarem inteirinho. Eu me viro para ele. Seus cabelos estão um pouco bagunçados, o deixando mais sexy, se isso é possível. Sua testa está suada. Seus olhos se encontram com os meus e eu me viro para a pia e continuo meu serviço.
—O que faz na cozinha, Murat? —Norma o questiona.
—Meu pai sem querer derramou suco. Preciso de um pano para limpar.
—Pode deixar que eu limpo. —Norma diz antes de eu me prontificar a ir. Agarra então um pano que está em cima da pia e sai da cozinha.
—O que é inatingível? —Ele me questiona.
Eu me viro para ele, tento controlar minha respiração, mas falho miseravelmente.
—Nada que te diz respeito. —Minto.
Ele sorri com o canto dos lábios.
—Não? —Ele dá uma risada sexy. Parece não acreditar muito.
—Já não teve atenção suficiente lá na sala? O que quer comigo?
Ele ri.
—Hum, se eu te disser não vai prestar… —diz olhando meus lábios e depois meus