Beatriz revelou a verdade para ele.
O rosto de Afonso ficou pálido como papel, olhando para ela em estado de choque.
Ele ouviu toda a história, incapaz de processar tudo.
Ele balançava a cabeça, como que possuído.
— Não pode ser... Isso não pode ser verdade...
— Não pode ser... Não pode ser...
Ele parecia só conseguir repetir essas palavras.
Finalmente, os familiares da família Costa chegaram, mas a avó não veio, provavelmente por conta da idade e do cansaço de viajar.
Os que vieram foram o tio e a tia.
— Afonso, o que houve? Você está bem?
O tio chamou, mas ele não respondeu, o olhar perdido e vazio, repetindo mecanicamente.
A tia também estava preocupada: — Bia, o que está acontecendo?
— Eu contei a verdade para ele.
— O quê? — A tia ficou alarmada: — O médico disse que o cérebro dele ficou sem oxigênio por muito tempo e ainda não está totalmente recuperado, não devemos provocá-lo, e se ele realmente enlouquecer?
— Bia, você foi muito imprudente. Eu sei que você o odeia, mas por res