Ao ouvir isso, Beatriz se encheu de um sentimento agridoce e comovente.
Ela imediatamente mandou trazer suas coisas.
O escritório era amplo, espaçoso o suficiente para ambos.
Beatriz, como se fosse um pincel, adicionou cor a esta tela monocromática que era a vida de Daniel, com árvores verdes, nuvens brancas, flores vibrantes...
Pouco a pouco, ela completava o quadro da vida dele.
— Continue com seu trabalho, vou me aninhar aqui e ler um pouco.
Ela se recostou em sua cadeira, folheando uma revista de moda.
Mas não demorou muito para que o sono a vencesse, e ela adormecesse profundamente.
Daniel a observava com ainda mais ousadia.
Ele mal podia acreditar que isso era real, a resposta proativa de Beatriz o enchia de alegria, como uma criança.
Ele se aproximou sem conseguir se controlar, sentou-se ao lado dela em silêncio, observando-a.
O sol brilhava sobre ela, um pouco forte demais, fazendo-a franzir a testa.
Rapidamente, ele fechou as cortinas, escurecendo o ambiente.
Daniel, sem contr