Afonso observava sua silhueta com uma complexidade em seu olhar, surpreso por ela estar disposta a se humilhar por Daniel.
Ele apertou os punhos silenciosamente, com uma fúria ardente em seu coração.
Beatriz voltou ao quarto, onde algumas mulheres já haviam se arrumado, mas ainda pareciam desalinhadas. A Sra. Pacheco tinha uma marca de mão no rosto, e Débora segurava a barriga, visivelmente abalada.
— O que você quer agora, vai nos bater de novo?
Elas tremiam, encolhidas juntas.
— Eu fui precipitada... não deveria ter recorrido à violência, Sra. Pacheco. Espero que a senhora possa me perdoar, esquecer essa ofensa.
A surpresa foi geral, ninguém esperava que Beatriz se rendesse tão rapidamente.
— Você... está falando sério? — A voz da Sra. Pacheco tremia.
— Sim, agi sem pensar nas consequências, me desculpe. — Ela se curvou sinceramente em pedido de desculpas.
A Sra. Pacheco ajeitou a roupa, erguendo-se com dignidade.
— Então agora você pensou nas consequências, sabendo que o tio do meu