Daniel não ousou olhar. Beatriz não hesitou, mordendo-o fortemente.
O homem soltou um gemido abafado, não claro se pela surpresa, dor ou outra coisa.
Este som, rouco e profundo, misturado com um tom de desejo, fez o coração de Beatriz acelerar.
Ela soltou, vendo Daniel suar, com gotas escorrendo pela testa. Seu cenho estava franzido, os lábios apertados, a linha da mandíbula tensa.
Vendo uma gota de suor descer por seu pescoço, Beatriz sentiu-se igualmente perturbada.
Ela pretendia morder um ponto simétrico, mas perdeu a vontade. Temia que, no final, Daniel mantivesse a compostura enquanto ela se descontrolava.
— Chega, desabafei. De agora em diante, não verei mais Afonso, você deve estar satisfeito agora.
Beatriz se virou para sair, tentando parecer calma e confiante, mas só ela sabia que estava fugindo.
Daniel lentamente abriu os olhos, vendo as marcas de mordida alinhadas em seu peito.
Beatriz apressou-se a descer as escadas, o casamento estava prestes a começar e todos estavam devi