As duas foram para uma cafeteria no térreo do hospital.
— Mantenha distância do Afonso, — Débora falou com um tom ameaçador.
Beatriz sorriu, calma, e deu um pequeno gole no seu café.
— Você deveria esclarecer as coisas agora, não sou eu que estou atrás do Afonso, é ele que me persegue feito um cachorro louco.
Ao ouvir isso, Débora relaxou um pouco, com um gravador escondido na mão.
— Beatriz, não fale assim! Afinal, vocês estiveram juntos por três anos! — Débora tentou persuadir, fingindo preocupação.
— Nesses três anos, ele sempre me difamou, dizendo que sou eu que não o deixo em paz. Como ele tem coragem de dizer isso?
— Afonso brincou com seus sentimentos por minha culpa. Peço desculpas sinceramente. Por favor, perdoe-o. Quanto ao vestido de noiva sob medida, eu não preciso mais dele, mas ainda assim pagarei por ele.
— Isso é o que você diz. Eu não poderia estar mais feliz. Envie-me o pagamento final e redija um contrato para ser notarizado por um advogado.
— Beatriz... Diga-me a ve