Do outro lado do hospital, Sarah se dedicava a conhecer os casos pediátricos mais críticos. O ambiente era um turbilhão de emoções e desafios, e ela se sentia em casa entre relatórios e exames. Mas, em meio a essa rotina frenética, um caso específico chamou sua atenção: o de Adrian. Havia algo inexplicável que a atraía para aquela criança, uma conexão que parecia transcender a lógica.
— Quem é responsável por esse paciente? — perguntou a uma colega durante o almoço, tentando esconder a ansiedade que escapava em seu tom de voz.
— Dr. Thomas Lewantys, — respondeu a médica com um olhar sério. — É o filho dele. Um caso muito delicado.
O nome fez o coração de Sarah acelerar como um tambor ensurdecedor. Seu rosto permaneceu impassível, mas por dentro, tudo parecia desmoronar. O peso da revelação a atingiu como uma onda avassaladora.
— Filho dele... — murmurou para si mesma, tentando processar a informação que girava em sua mente como um furacão.
Enquanto caminhava pelos corredores,