O ar some e o coração dispara, todo meu corpo reage de uma forma estranha, e nem estou tocando a sua pele. Ele se vira para mim e sorri.
— Não precisa ter medo, estou aqui...
Tenho medo é de mim mesma, medo da minha reação, medo de perder o controle e fazer loucuras.
— Obrigada!
O clima está tão pesado que me sufoca. Levanto e vou até à janela, olho no horizonte, os prédios, a lua subindo lindamente para clarear a noite...
— O que foi? — para atrás de mim. — Não quer mesmo dormir?
— Tem muita coisa acontecendo... — coloca as mãos nos meus ombros, o ar falta outra vez, estremecendo todo o meu corpo.
Seu toque é como brasa quente, é como se tocasse meus ossos me energizando, eriçando todos os pelos do meu corpo.
— Nicole, olha para mim.
—