Cap 30. Não posso confiar em ninguém.
O barulho dos tiros faz com que Fabrício dirija a toda velocidade. Ainda com Oliver no telefone, ele tenta chamar a atenção do seu braço direito, pois sabe que ele está ferido.
— Oliver, me fala, você está muito machucado?
— Estou bem, senhor... Volta, tem muitos deles. — Oliver mente ao dizer como estava. Fabrício conhece ele tempo suficiente para saber que está mentindo.
— Tenta encontrar um lugar protegido. Por favor, não tente nada contra eles, já estamos a caminho. Aguente firme, amigo. — Fabrício desliga e soca o volante. — Porra, não acredito nisso, aquela merda conseguiu escapar?
— Aquele maldito conseguiu fugir? Não é possível.— Caio pergunta percebendo o quanto Fabrício estava com raiva.
— Infelizmente sim.
O silêncio pairou no ar. Caio e Fabrício chegam no galpão e encontram três homens mortos e Oliver dentro do carro desacordado. Fabrício abre rapidamente e percebe que seu amigo recebeu dois tiros, um na barriga e outro no ombro. Caio, vendo o desespero dele, faz os primei