– Eu não sabia que você fumava.
– Eu não fumo, quer dizer, eu parei. Às vezes eu fumo. O que foi? – Eu não queria ser a pessoa chata, mas minha expressão de desagrado assumiu involuntariamente por meu rosto. – Você está com uma expressão de julgamento.
– Não estou julgando, eu só... como você pode consumir essa porcaria?
Nathan pareceu surpreso com a forma que eu despejei aquilo.
– Você se importa?
– Por que eu não deveria? Isso mata.
– Os hambúrgueres que você vive comendo também. – Ele deu de ombros, mas sua voz assumiu um tom um pouco mais impaciente.
– Tanto faz.
Nathan respirou fundo e aproximou mais seu corpo do meu tomando cuidado para não deixar inutilmente o cigarro perto de mim, porém o cheiro estava impregnado nele.
– Isso é um problema para você?
– Não, quer dizer... – As palavras estavam ficando confusas conforme eu ficava nervosa. – Eu só fiquei surpresa. É que você é todo certinho, eu só não imaginei... Eu não vou mentir, eu odeio essa coisa. – Confessei enoja