Não tive certeza se escutei direito. Olhei para baixo e toquei meu ventre, porque fiquei incerta se o que eu sentia era o meu coração batendo tão forte ou o de todos nós, eu e os bebês, três corações que batiam juntos, totalmente confusos e desestruturados.
Pus o buquê no chão, sobre o mato ralo que emaranhava as folhas secas, encobrindo a terra úmida. Retirei uma orquídea que mais perecia uma noite indescritível de tão linda e perfeita e pus na lapela do blazer dele. Sua mão tocou a minha antes que eu pudesse retirá-la.
- Pode repetir? – pedi, num tom tão baixo que fiquei na dúvida se ele escutou.
- A parte de que eu amo você ou a de que não vou foder com a sua vida?
- A de que... me ama. – Encarei-o.
- Amo você, Isabelle Abertton – os lábios dele tremeram – e... automat