- Se vai seguir com a gravidez... vai estragar a porra da minha vida! – falei mais alto do que gostaria, fazendo com que ela recuasse um passo. E caralho, eu não queria que ela ficasse com medo de mim ou chateada.
- Eu... não contarei para ninguém... juro – garantiu.
- E dirá que o bebê é de quem? – Porra, eu estava mesmo cogitando aquilo, deixá-la sozinha com tudo?
- Inseminação artificial... um rolo de uma noite que conheci no Tinder! – deu de ombros e virou as costas para mim – Vai embora!
- Eu... posso?
- Por favor!
Dei um passo até ela, que se afastou. Fiquei ali, confuso. Eu realmente não sabia o que fazer. Meu telefone começou a tocar e era o toque de Isadora, o que deixou a situação ainda mais tensa.
- Isa... – tentei tocá-la, mas ela se retraiu como se eu fosse um monstro.
Caralho,