A mãozinha de Gabriel apertava a minha com força. Ele andava do meu lado pulando em alguns quadradinhos da calçada, como se aquele dia fosse só mais uma aventura qualquer. Eu, por outro lado, sentia o coração bater forte no peito.
Chegamos à escola, uma casinha colorida com o som de crianças brincando nos fundos. O portão de ferro estava aberto, e uma moça de uniforme azul nos recebeu com um sorriso caloroso.
— Bom dia! Você é a Larissa? A mãe do Gabriel? — ela perguntou.
Assenti, apertando a mão dela.
— Sim. Vim conversar com o diretor sobre a matrícula.
— Claro! Podem entrar. Eu sou a Tereza,