Desci do carro e entrei na casa do meu pai, sentindo o cheiro familiar de café com pão torrado.
— Dona Elza? — chamei, por hábito. — Matheuzinho?
Silêncio.
Mais um suspiro. Dessa vez de alívio.
Andei até o corredor e, logo na curva da cozinha, dei de cara com Guilherme vindo com uma bandeja nas mãos. Suco, dois pães, um potinho de fruta picada... o carinho nos pequenos detalhes.
Ele me viu e arregalou um pouco os olhos.
— Larissa?
Sorri leve.
— Oi, Guilherme. Tudo bem?